POETAS DO BRASIL

Blog para divulgar poetas brasileiros e estrangeiros que têm participado das atividades do Congresso Brasileiro de Poesia, realizado anualmente na cidade de Bento Gonçalves/RS, sempre na primeira semana de outubro

quinta-feira, outubro 30, 2008



CHICO ARAÚJO — Francisco Sérgio Souza de Araujo (pseudônimo: Chico Araujo). Cearense de Fortaleza, nascido em 1960. Primeiros poemas, aos doze anos, vivenciando a temática do amor adolescente. Aos dezenove anos, começa a compor letras de música, em parceria com o amigo Matteus Viana Neto, atividade que desenvolve até 1986, sendo retomada nesse ano de 2008. Na década 1980, apresenta-se como intérprete de MPB em vários eventos na cidade natal.
Em 1997, publica seu primeiro livro, pela Editora e Gráfica LCR, a história infantil “O menino e o outro menino”, e em 2000, publica “O relógio de parede”, o primeiro livro de contos. Nesse ano de 2008, chegou ao público “Aziul, um história de sombras e de luz”, outra obra de literatura infantil.
Em dezembro de 2006, realizou, em parceria com a Banda Central 20, o show musical VOZES, interpretando canções da MPB. Em junho de 2007, também com o companheirismo da Banda Central 20, o show NOVAS VOZES, NOVAS CANÇÕES.
Até hoje não fez registro de suas poesias em livro. Entretanto, tem publicado algumas delas em jornais da cidade de Fortaleza (O Povo e Diário do Nordeste), além da Revista Interagir (periódico de variedades, editado pela Faculdade Christus, onde é professor) e do blog “VIDA, MINHA VIDA...”, com endereço em
http://saraujo28gmail.blogspot.com
Promove, vez por outra, em sua casa, SARAUS lítero-musicais, momento em que se congratula com amigos por meio de poesias e canções de MPB.


Em minhas mãos

Os riscados, antigos, a lápis, em linhas de papel,
Eram desenhos firmes, ingênuos, ao léu;
Ninguém (nem eu) sabia que aquela magia,
Eram traços de pessoa que ali emergia.

Quanto tempo? Quantos anos transcorridos?
A incerteza é peça cobrindo o período escorrido.
E nessas eras, como mudaram as estações...
E com elas... como emudeceram corações...

E se hoje já não respiram os sentidos de quimeras,
É que na correnteza de rios murcharam primaveras;
Muitas flores, caídas pelo chão, pisadas em calçadas,
Guardaram os aromas das paixões inalcançadas.

Rosto, barba, cabelos são agora prêmios de resistência,
Das lutas tantas travadas em silêncio e penitência;
Em quantas manhãs não vaguei na solidão,
Feito um passarinho que se debate no alçapão.

Mas... sem ter percebido, o mundo girou, ligeiro,
E eu nele fui me largando, feito moleque brejeiro;
E agora, crio e me crio e me recrio com paixão,
Meu caminho... vou tecendo, em teclas, com as mãos.


JUSSÁRA CUSTÓDIO GODINHO — gaúcha com orgulho, nascida em 10 de setembro de 1957, na cidade de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Formada em Licenciatura Plena em Letras - Português e Espanhol, pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). Professora do Ensino Fundamental na Rede Municipal de Ensino de Caxias do Sul, durante 6 anos foi assessora pedagógica da Secretaria Municipal da Educação da mesma cidade.
O amor pela leitura e pela Literatura sempre ecoou em seu ser, desde os tempos em que ainda era uma menininha magricela de cabelos encaracolados, escondidos numa longa trança feita pelas mãos da D. Maria de Lourdes, a Duda, sua mãe, já falecida.
Estudante dedicadíssima, guarda até hoje a Menção Honrosa, recebida em 1969, quando tinha apenas 12 anos de idade, pela participação no Concurso de Redação “Que poderei por minha Pátria?” promovido pela UCS.
Tem participação em mais de vinte Antologias Poéticas e Literárias, vários sites. E algumas classificações em Concursos Literários!
Dos quase quatrocentos textos entre Poemas, Trovas Literárias, Acrósticos, Crônicas e Frases que produziu, a maioria ainda são inéditos. Acredita que através da Poesia é possível ensinar e aprender com verdade e alegria, deixando a vida fluir, pois a Poesia é a própria Vida! A leitura é meu maior lazer! A escrita, meu maior prazer!
É membro da União Brasileira de Trovadores (UBT) Caxias do Sul e da Associação Gaúcha de Escritores (AGES).

Simplicidade

Meu poetar é simples
Fácil de interpretar
Retrata reais momentos
Deixa a vida por ela falar

Meu Poetar é simples
Diz muito sem muito explicar
Revive os sentimentos
Deixa a vida por ela falar

Meu poetar é simples
Não pretende impressionar
Busca da alma os lamentos
Deixa a vida por ela falar

Meu poetar é simples
Quer com versos aclamar
Do mundo todos os intentos
E quer o amor proclamar!